Home Patologias frequentes Descolamento Retina
Patologias frequentes Descolamento Retina
O que é um descolamento de Retina?
O descolamento de retina é uma doença ocular que se origina na separação espontânea ou traumática da retina neurossensorial (a camada interna da retina) do epitélio pigmentado da retina (a camada externa).
Ao produzir-se esta separação, acumula-se líquido no espaço que se forma entre as duas camadas, e a retina descolada não pode funcionar nem receber “alimentação” de forma adequada.
Se não for tratado de forma urgente, o descolamento de retina acaba por provocar uma perda funcional total do olho (“cegueira”).
Como aparece?
O descolamento de retina surge como complicação de uma ou várias rasgaduras na retina, que surgem após uma tração do gel vítreo que preenche o globo ocular sobre uma zona frágil da retina.
Também pode ter origem noutras causas, nomeadamente:
- Tumores;
- Inflamações graves;
- Buraco macular miópico em pacientes que sofre de alta miopia;
- Complicações de cirurgias oculares prévias;
- Traumatismos oculares;
- Retinopatia diabética
Se sofreu de um descolamento de retina num olho ou tem antecedentes familiares de descolamento de retina, tem maior risco de sofrer de um novo descolamento. Assim, é necessário realizar avaliações de rotina com o seu médico de retina, por forma a detetar alterações precoces ou a realizar tratamento preventivo em casos de alto risco, tal como a aplicação de laser ou de uma banda protetora externamente à retina.
“Os sinais de alarme de descolamento de retina são: o aparecimento súbito de moscas volantes ou sombras no campo visual, relâmpagos ou flashes de luz de forma continua ou finalmente o aparecimento de uma sombra fixa ou cortina negra no campo de visão.” – Dr. Nuno Gomes, Hospital Lusíadas Porto
Como se manifesta?
Como inicialmente não causa dor e eventualmente também não tem um defeito visual estabelecido, é importante estar alerta para os sintomas iniciais que muitas vezes parecem inofensivos.
Esses sintomas, que podem aparecer sucessivamente, são:
- Moscas volantes: pontos negros ou imagens tipo teia aranha/fios que se movem ao mover o olho. São causadas por modificações da composição do gel vítreo;
- Flashes/relâmpagos de luz: é um sintoma de grande importância, reflete a existência de trações sobre a retina. Pode aparecer depois de se ter já produzido uma rasgadura na retina;
- Cortina negra: aparecimento de sombra opaca num dos campos de visão; aparece quando já existe uma área da retina descolada. Neste caso a observação por um oftalmologista deve ser imediata;
- Distorção das imagens e posterior diminuição importante da acuidade visual central: estes sintomas aparece quando a área de descolamento atinge a zona central da retina, a mácula. É um sinal de maior gravidade e maior extensão do descolamento.
Para diagnosticar um descolamento de retina necessitamos de dilatar a pupila para ver os 360º do interior do olho e detetar se existem rasgaduras”. Dr. Nuno Gomes – Hospital Lusíadas Porto.
Como se pode prevenir?
É importante que a população de risco se submeta a revisões oculares periódicas, no mínimo, uma vez por ano.
No entanto, a aparição súbita de moscas volantes, flashes ou qualquer outro sintoma descrito anteriormente deve ser motivo para consulta urgente por um oftalmologista.
É muito importante fazer um diagnóstico o mais rápido possível, já que as possibilidades de melhoria são maiores se o descolamento de retina for tratado antes que se estenda até à área central da retina, a região macular.
É aconselhável realizar um tratamento preventivo com laser quando existem rasgaduras de retina que ainda não tenham provocado um descolamento.
O tratamento preventivo com laser também pode ser útil em pacientes de alto risco, com lesões degenerativas da retina periférica, ou outras lesões que podem provocar no futuro uma rasgadura.
Qual é o tratamento?
Existem diferentes técnicas cirúrgicas, em função do grau e fase de evolução do descolamento: - Fotocoagulação com laser: Mediante o laser, provocamos queimaduras controladas em volta da zona descolada. Estas queimaduras acabam por cicatrizar e fecham a rasgadura retiniana, evitando que o humor vítreo se infiltre mais por entre as camadas da retina;
- Crioterapia: Produz pontos de congelação no tecido retiniano à volta da rasgadura, provocando uma cicatrização que atua de forma protetora por um mecanismo similar ao da fotocoagulação laser;
- Retinopexia pneumática: No interior do olho é injetada uma bolha de ar, que vai realizar uma pressão de tamponamento sobre a rasgadura da retina, facilitando a absorção do líquido entre as camadas da retina. Normalmente combina-se com a aplicação de laser ou crioterapia para fechar a rasgadura, já que o efeito do gás desaparece ao fim de alguns dias;
- Vitrectomia: Consiste na extração do gel vítreo do interior do olho. Posteriormente aplica-se um líquido pesado e realiza-se laser ou crioterapia para fechar as rasgaduras e aplicar a retina;
- Cirurgia Escleral: Coloca-se uma banda de silicone à volta da camada mais externa da parede do olho (a esclera), por forma a manter uma pressão externa sobre o globo ocular, que facilite o encerramento da rasgadura.
O descolamento de retina é uma doença ocular que se origina na separação espontânea ou traumática da retina neurossensorial (a camada interna da retina) do epitélio pigmentado da retina (a camada externa).
Ao produzir-se esta separação, acumula-se líquido no espaço que se forma entre as duas camadas, e a retina descolada não pode funcionar nem receber “alimentação” de forma adequada.
Se não for tratado de forma urgente, o descolamento de retina acaba por provocar uma perda funcional total do olho (“cegueira”).

Como aparece?
O descolamento de retina surge como complicação de uma ou várias rasgaduras na retina, que surgem após uma tração do gel vítreo que preenche o globo ocular sobre uma zona frágil da retina.
Também pode ter origem noutras causas, nomeadamente:
- Tumores;
- Inflamações graves;
- Buraco macular miópico em pacientes que sofre de alta miopia;
- Complicações de cirurgias oculares prévias;
- Traumatismos oculares;
- Retinopatia diabética
Se sofreu de um descolamento de retina num olho ou tem antecedentes familiares de descolamento de retina, tem maior risco de sofrer de um novo descolamento. Assim, é necessário realizar avaliações de rotina com o seu médico de retina, por forma a detetar alterações precoces ou a realizar tratamento preventivo em casos de alto risco, tal como a aplicação de laser ou de uma banda protetora externamente à retina.
“Os sinais de alarme de descolamento de retina são: o aparecimento súbito de moscas volantes ou sombras no campo visual, relâmpagos ou flashes de luz de forma continua ou finalmente o aparecimento de uma sombra fixa ou cortina negra no campo de visão.” – Dr. Nuno Gomes, Hospital Lusíadas Porto
Como se manifesta?
Como inicialmente não causa dor e eventualmente também não tem um defeito visual estabelecido, é importante estar alerta para os sintomas iniciais que muitas vezes parecem inofensivos.
Esses sintomas, que podem aparecer sucessivamente, são:
- Moscas volantes: pontos negros ou imagens tipo teia aranha/fios que se movem ao mover o olho. São causadas por modificações da composição do gel vítreo;
- Flashes/relâmpagos de luz: é um sintoma de grande importância, reflete a existência de trações sobre a retina. Pode aparecer depois de se ter já produzido uma rasgadura na retina;
- Cortina negra: aparecimento de sombra opaca num dos campos de visão; aparece quando já existe uma área da retina descolada. Neste caso a observação por um oftalmologista deve ser imediata;
- Distorção das imagens e posterior diminuição importante da acuidade visual central: estes sintomas aparece quando a área de descolamento atinge a zona central da retina, a mácula. É um sinal de maior gravidade e maior extensão do descolamento.
Para diagnosticar um descolamento de retina necessitamos de dilatar a pupila para ver os 360º do interior do olho e detetar se existem rasgaduras”. Dr. Nuno Gomes – Hospital Lusíadas Porto.
Como se pode prevenir?
É importante que a população de risco se submeta a revisões oculares periódicas, no mínimo, uma vez por ano.
No entanto, a aparição súbita de moscas volantes, flashes ou qualquer outro sintoma descrito anteriormente deve ser motivo para consulta urgente por um oftalmologista.

É muito importante fazer um diagnóstico o mais rápido possível, já que as possibilidades de melhoria são maiores se o descolamento de retina for tratado antes que se estenda até à área central da retina, a região macular.
É aconselhável realizar um tratamento preventivo com laser quando existem rasgaduras de retina que ainda não tenham provocado um descolamento.
O tratamento preventivo com laser também pode ser útil em pacientes de alto risco, com lesões degenerativas da retina periférica, ou outras lesões que podem provocar no futuro uma rasgadura.
Qual é o tratamento?
Existem diferentes técnicas cirúrgicas, em função do grau e fase de evolução do descolamento:
- Crioterapia: Produz pontos de congelação no tecido retiniano à volta da rasgadura, provocando uma cicatrização que atua de forma protetora por um mecanismo similar ao da fotocoagulação laser;
- Retinopexia pneumática: No interior do olho é injetada uma bolha de ar, que vai realizar uma pressão de tamponamento sobre a rasgadura da retina, facilitando a absorção do líquido entre as camadas da retina. Normalmente combina-se com a aplicação de laser ou crioterapia para fechar a rasgadura, já que o efeito do gás desaparece ao fim de alguns dias;
- Vitrectomia: Consiste na extração do gel vítreo do interior do olho. Posteriormente aplica-se um líquido pesado e realiza-se laser ou crioterapia para fechar as rasgaduras e aplicar a retina;
- Cirurgia Escleral: Coloca-se uma banda de silicone à volta da camada mais externa da parede do olho (a esclera), por forma a manter uma pressão externa sobre o globo ocular, que facilite o encerramento da rasgadura.